...com alma, com gentes, com sabores, com sensações, com saudades...

quarta-feira, janeiro 31, 2007

Ano Novo

Sob os escombros do ano que ora finda jazem os votos que formulámos no início. Onde se encontram a almejada paz, o amor jurado, a fraternidade anunciada? Pelo contrário, irromperam das trevas da intolerância fundamentalismos torpes e ódios obscenos.

Por todo o mundo lambem-se feridas de catástrofes naturais e conflitos provocados. A explosão demográfica, a pobreza e a guerra deram as mãos à intolerância e à vingança. O racismo e a xenofobia atingiram proporções dementes que terminaram na orgia de sangue em que os homens se atolaram. Foram frágeis os desejos e efémeras as expectativas.

Ano Novo, vida nova. Estes são os votos canónicos que fastidiosamente repetimos no dealbar de cada ano. E suplica-se que o Ano Novo seja o paradigma dos nossos sonhos e não a consequência dos nossos actos ou o fruto de circunstâncias que nos escapam.

Após as doze badaladas e outras tantas passas, o champanhe e os abraços, por entre beijos húmidos e corpos que se fundem numa sofreguidão de amor, com o brilho das luzes e o som da música, recomeça um novo ano com votos repetidos de ser diferente e ser melhor.

Os anos nascem ruidosamente e vivem-se em silêncio. Começam com ilusões e acabam em pesadelo.

Há em cada um de nós uma força que nos impele para a mudança, que nos dá ânimo para desbravar novos caminhos e assumir novos riscos enquanto o conservadorismo e o medo do desconhecido nos tolhem os passos, nos intimidam e levam a recusar a novidade.

Eu acredito que no coração dos homens mora um genuíno desejo de paz. Os mísseis que cruzam os ares, as bombas que perfuram o solo ou os efeitos colaterais da artilharia que errou o alvo e destruiu povoações inteiras não são mais que um pesadelo passageiro.

O futuro constrói-se. A felicidade é um estado de alma que devemos procurar e a alegria o caminho a seguir.

É em cada um de nós, no espírito de tolerância, na aceitação da diferença, na solidariedade que podemos começar a construir o mundo mais justo, fraterno e pacífico para o qual julgávamos bastarem os desejos formulados de olhos fechados na última noite de Dezembro.

Que o delírio do amor e a embriaguez do sonho se mantenham vivos durante o ano que aí vem. E que, por entre nuvens que pairam carregadas de incerteza, resplandeça o sol da esperança e a nossa vida decorra tranquila.

Feliz 2007.

Publicado no Jornal do Fundão em 28-12-06

terça-feira, janeiro 02, 2007


Que venha umAno-Novo com seus desafios!

Meu nome é Maria do Céu, Sou filha de Augusto Morais André e Beatriz Augusta Ladeiro. Mando estamensagem a todos. FIM DE ANOCom o final de mais um ano de vida, estamos concluindo uma longa caminhada!Foram 365 dias que nos fizeram sofrer ou alegrar.Dias em que tivemos de enfrentar as situações mais diversificadas!Agora, nada melhor que parar um pouco e olhar para trás e para frente.Sempre que avaliamos nosso passado, percebemos que muito mais deveríamos terfeito.E, olhando para frente, nós nos deparamos com um futuro, ao mesmo tempo,desconhecido e incerto.Nosso dever é agradecer a Deus por tudo, estendendo as mãos para o alto numgesto de gratidão e suplica.É ainda salutar e oferecer perdão e renovar nosso apoio a quem está ao lado,sem sucumbir às tentações do desânimo ou da incompreensão.Assim, com o coração agradecido e confiante podemos dizer: “Que venha umAno-Novo com seus desafios! Contamos, a cada instante, com Aquele que nos dáa vida, e nos há de sustentar, com doçura e vigor, ao longo do nossocaminho!”.À todos um Feliz Natal,Maria do Céu André Trigilio e família .