Bento XVI e as caricaturas de Maomé
Bento XVI só ontem se pronunciou sobre a polémica em torno das caricaturas de Maomé.
«É necessário e urgente que as religiões e os seus símbolos sejam respeitados e que os crentes não sejam alvo de provocações que firam a sua iniciativa e os seus sentimentos religiosos» - disse Bento XVI durante a audiência ao embaixador marroquino junto do Vaticano, Ali Achour.
Para o Papa, este é o código de conduta a que todos se devem submeter. Não teve uma palavra de censura para a violência, uma manifestação de desagrado para quem lapida mulheres, degola infiéis, tortura reclusos, assassina apóstatas, promove o terrorismo e faz do livro sagrado a única fonte de valores e do direito.
Os israelitas certamente continuam à espera de uma palavra do Vaticano contra o líder do Irão, que nega o holocausto e pretende erradicar Israel.
A Declaração Universal dos Direitos do Homem não se sobrepõe ao Corão e a defesa da liberdade não é uma questão «necessária e urgente» na agenda do actual pontificado.
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